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  • Por: Leonardo Mello as 06:38
    segunda-feira, 15 de agosto de 2011
    Olá pessoal, desculpem  a demora por postagens, estava viajando para colher informações, estou de volta com muitas novidades. Espero que gostem!!
    Otaku é um termo usado no Japão para designar um fanático por um determinado assunto, qualquer que seja. No imaginário japonês, a maioria dos otakus são indivíduos com tendência a se isolar socialmente, que se atiram de forma obsessiva a um hobby qualquer, chegando em seu ápice a apresentar sintomas de fobia social e de comportamento esquivo.

    No ocidente, a palavra é utilizada como uma
    gíria para rotular fãs de animes e mangás em geral, em uma clara
    mudança de sentido em relação ao idioma de origem do termo. 

    Muitos membros da comunidade acham o termo ofensivo por não concordarem com a distorção de sentido do mesmo e se recusam a ser chamados assim. O termo é normalmente utilizado apenas dentro da comunidade de fãs de
    anime e mangás e de falantes do idioma japonês, sendo portanto
    desconhecido para o grande público
    A palavra otaku em japonês é, originalmente, um tratamento respeitoso na
    segunda pessoa (literalmente "o seu clã" ou "a sua família").

    Nos anos 80, passou a se usar o termo para se referir a fanáticos ou
    maníacos. O humorista e cronista Akio Nakamori observou que a palavra
    era muito utilizada entre fãs de anime e a popularizou por volta de
    1989, quando a utilizou em um de seus livros. Este livro, "A era de M"
    (, M no jidai) descrevia um assassino em série que se descobriu ser
    obcecado por animes e mangás pornográfico , e que recriava as histórias
    estuprando jovens garotas. A história foi inspirada em um assassino
    real, Tsutomu Miyazaki (宮崎勤). Na época, criou-se um grande tabu em
    volta do termo e ele passou a ser usado de forma pejorativa para
    designar qualquer indivíduo que se torna obcecado demais em relação a
    um determinado assunto.
    Com o tempo, surgiram diferentes "tribos" de
    otaku, que se identificavam de acordo com seus interesses em comum.
    Algumas delas são:
    anime otaku ([Animaçãoanime])
    manga otaku (Histórias em quadrinhos)
    pasokon otaku (Computadores)
    gēmu otaku (Videogames)
    tetsudō otaku (Miniaturas, como trens de brinquedo)
    gunji otaku (Armas e coisas militares)


    Pode-se associar os otakus aos hikikomoris quando a obsessão por um determinado
    tema atinge o seu ápice, culminando no isolamento do indivíduo em
    relação àquilo que não tem relações com o tema em questão e gerando os
    problemas psicológicos que caracterizam um hikikomori.

    No ocidente, uma palavra com um sentido próximo seria "maníaco" ou "fanático". As
    palavras maniakku ou mania (do inglês "maniac") também são usadas do
    mesmo modo para pessoas que tem muito interesse, mas de uma forma mais
    amena e saudável: anime maniakku, gēmu mania, etc. Este uso seria
    equivalente à palavra "fã" no ocidente.

    Nos Estados Unidos, o termo chegou em 1992 com o anime “Otaku no Video”
    (Uma mistura de anime e documentário que mostrava a vida dos vários
    tipos de fanáticos em animação na época) e foi difundido pela revista
    informativa Animerica como um termo para identificar indivíduos
    fanáticos como aqueles retratados na animação supracitada. Assim como
    ocorreu com os Trekkers, os otakus foram considerados uma subdivisão da
    subcultura nerd e o termo passou a ser usado de forma pejorativa,
    designando aqueles que são totalmente fanáticos por um elemento dessa
    subcultura - no caso, animação e quadrinhos japoneses. O termo foi se
    popularizando conforme os animes se popularizaram, e graças à Internet,
    o termo se espalhou pelo mundo, e pouco a pouco seu sentido foi
    modificado conforme se espalhava.

    Mesmo que em muitos países o termo
    otaku seja usado como sinônimo para fã de anime e mangá, em muitos
    lugares ainda se utiliza o seu significado original, como por exemplo,
    na Austrália. É necessário certa cautela quanto ao uso do termo,
    portanto: a multiplicidade de sentidos que ela possui pode gerar
    conflitos desnecessários.

    Visto que o termo pode ter teoricamente
    vários sentidos, o mais correto tanto gramaticalmente quanto
    linguisticamente seria manter o sentido original, no caso, japonês, do
    termo. A alteração de sentido por uso corrente só seria admissível
    quando o grande público tomasse conhecimento da existência e uso do
    termo e o adotasse em grande escala, um evento que ainda não ocorreu na
    esmagadora maioria dos idiomas no qual o termo foi introduzido nos
    últimos anos.


    No Brasil o termo foi primeiramente introduzido no Brasil provavelmente pelos
    membros da colônia japonesa existente no país, mas ficou restrito às
    colônias e ao seu sentido original (o tratamento respeitoso na segunda
    pessoa, literalmente "sua casa" ou "sua família"). Porém, o sentido
    mais novo foi introduzido na época da "explosão" de dekasseguis,
    ocorrida no final da década de 80, quando o termo já havia adquirido
    seu sentido pejorativo e o fluxo de dekasseguis do Brasil para o Japão
    se intensificou.

    Porém, a popularização do termo, e em certa medida
    até mesmo do anime e do mangá no país se deu graças a primeira revista
    especializada de anime e mangá no Brasil - a "Animax". Em tal revista
    utilizou-se provavelmente pela primeira vez a palavra otaku no mercado
    editorial brasileiro para agrupar pessoas com uma preferência por
    animação e quadrinhos japoneses. Como pôde ser percebido mais tarde, o
    significado original do termo e a visão pouco favorável que a sociedade
    japonesa tinha dos otakus não foi citada: o termo fora citado na Animax
    como sendo somente um rótulo utilizado por fãs de anime e mangá no
    Japão.

    A omissão de explicações precisas sobre o termo e a posterior
    popularização de seu sentido distorcido teve repercussões logo de
    início: fãs de anime mais velhos e membros da comunidade japonesa que
    conheciam o sentido original do termo otaku antes da popularização do
    mesmo foram os primeiros a protestar contra a popularização da
    distorção do significado da palavra, sendo prontamente rotulados de
    "anti-otakus", por supostamente "transformar o termo em algo
    pejorativo". As discussões sobre o termo dentro da comunidade de fãs de
    anime se iniciaram, sendo esta a primeira possível polarização
    aceitável como tal dentro da comunidade: muitos membros se denominavam
    como "fãs de anime" em tentativa de escapar do rótulo de otaku, por
    saberem do significado pejorativo que a palavra carrega e admitirem tal
    significado como o correto; enquanto outra parte se denomina
    prontamente como otaku e prega que não há sentido pejorativo na palavra.

    As discussões continuam até o momento presente, em locais que vão desde
    fóruns especializados em anime e mangá a comunidades no Orkut, e até
    agora não se chegou a uma decisão unânime sobre qual seria o sentido
    mais aceito pela comunidade: o original, de fanático por algo; ou o
    novo, que descreve de forma genérica os fãs de quadrinhos e animações
    japonesas. Porém, deve-se observar que lingüisticamente deveria se
    utilizar a palavra somente em seu sentido original, como foi citado
    anteriormente no artigo.
    OBS: Olá pessoal, tbm visitem o game bots, para quem gosta dos melhores jogos, ou se querem saber novidades de games que estam lançando agora com uma analise geral(cliquem no banner para entrar no blog)!!

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